Fitness balé

Britânica une balé e ginástica em uma aula para mulheres que nunca calçaram uma sapatilha

Chris Bertelli, iG São Paulo


Foto: Getty Images

Aula une balé a ginástica para entrar em forma

Já não é preciso graça nem tão pouco habilidade ou elasticidade para enfrentar uma aula de balé. Pelo menos, não na nova modalidade criada pela britânica Kirsty Pellant, que ganhou o nome de fitness balé. A novidade surgiu da vontade de unir duas paixões – a dança e a ginástica – em uma aula divertida, fácil e acessível a todos.

“Senti que estava faltando alguma coisa desse tipo na indústria da ginástica. Algo que relacionasse manter a forma aos passos de balé, mas sem deixar a diversão de lado” afirmou Kirsty ao Delas. A mistura une movimentos básicos da dança clássica a uma trilha sonora, digamos, mais acelerada. As aulas não são tão sisudas como no balé tradicional e não há a exigência de um comprometimento, como no caso de quem quer se tornar profissional.

A procura do público foi tão grande, que a professora de educação física e bailarina está trabalhando 16 horas seguidas por dia e já lançou um DVD no qual ensina como dar aulas dessa nova modalidade. A técnica vem se disseminando pela Europa e também pelos Estados Unidos. A bailarina norte-americana Elise Gulan, do Virginia Ballet, também gravou um DVD com exercícios baseados nos movimentos da dança.

Assista a uma aula de fitness balé




Benefícios

Segundo Kirsty, o fitness balé não exige elasticidade ou ótima coordenação motora. Ao contrário, a ideia é ganhar essas duas habilidades, além de, é claro, ficar em forma. “O objetivo é alcançar um corpo magro, longilíneo e tonificado, mas não musculoso como o que se vê nas academias”, relata. A graça e a delicadeza necessárias para a realização de alguns movimentos escondem a dificuldade, a força e o enorme trabalho aeróbico do treino. A professora ressalta ainda que a prática ajuda na melhora da postura.

Versões brasileiras

Por enquanto, a modalidade ainda não chegou ao País, mas diversas academias oferecem aulas de axé, street dance, Body Jam, entre outras que misturam dança e exercícios físicos e podem trazer benefícios semelhantes aos do fitness balé. “O Body Jam também é uma aula acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade, a diferença é que há uma mistura de ritmos. Nós trabalhamos com música latina, pop, rock, house, hip hop, o que tiver tocando na rádio”, detalha Márcia Henriques, instrutora da modalidade em Londrina, Paraná, e treinadora responsável pelo Body Systems no Brasil.

Os programas de ginástica da série são montados na Nova Zelândia, gravados em DVD e distribuídos para todo o mundo. Por aqui, eles chegaram há oito anos. O princípio das aulas é o mesmo: manter-se em forma de maneira divertida, melhorando a coordenação motora, o condicionamento físico, a coordenação e até mesmo a concentração. “Independente se o aluno sabe dançar ou não, com o tempo ele vai conseguir realizar os movimentos. O corpo vai se adaptando e ficando mais solto”, conta Maria Henriques. O gasto médio de cada aula, que tem duração de uma hora, é de 500 calorias para quem conseguir realizar os movimentos de forma intensa.

Nota do Plano B: muitas escolas em São Paulo e no Rio de Janeiro já apostam no ballet para adultos. Nas minhas aulas, por exemplo, sempre coloco exercícios de yôga, pilates e abdominais que não são originariamente da dança clássica. Só não patenteei ainda minha própria modalidade, hehehe. Mas quem sabe em breve?


Comentários

Unknown disse…
Oi Flor. Legal que vc postou essa matéria...qdo vi logo lembrei de te enviar...rsrs! E sou suspeita qto a sua aula né?! Mas devia mesmo pensar em patentear! Bjokas.
May Galdino disse…
Oie!
Amei seu blog fofa!
Vou visitar sempre ok?
bJinhOs

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