Grand Moscow Classical Ballet

As duas montagens revelam as apuradas técnicas da companhia, nascida, há 43 anos, com apoio do Ministério da Cultura da então União Soviética. Sem deixar o passado para trás, os artistas lapidam os passos com influências modernas. A procura por uma linguagem inovadora, a propósito, é uma das heranças deixadas pelo fundador Igor Moiseyev, um dos mais importantes coreógrafos do século XX, morto em 2007, aos 101 anos.
Em 1977, N. Kasatkina e V. Vasilyov, principais solistas do Ballet Bolshoi entre 1950 e 1970, assumiram a direção artística da instituição e passaram a atuar de forma decisiva para consolidar o Grand Moscow nos tablados internacionais. “As tradições devem ser preservadas, mas a nossa vocação sempre foi levantar propostas que acrescentam algo. A arte precisa se transformar, sem, necessariamente, romper com as origens”, analisa a dupla comandante, em entrevista por e-mail. Mais de 20 produções já foram encenadas em 30 países da Europa, da América e da Ásia. Os coreógrafos do grupo também realizaram trabalhos para o Bolshoi e o Kirov, os mais
conceituados balés do país do socialismo.

Recentemente, o Grand Moscow, que esteve no Brasil pela última vez em 1981, recebeu o título de “companhia acadêmica”, uma menção honrosa concedida pelo Governo russo a poucas instituições de balé. Seus bailarinos também são premiados e contam com mais de 15 medalhas de ouro em competições internacionais. Toda essa dedicação exige alguns sacrifícios. “Somos obrigados a abrir mão de alguns momentos”, admitem Kasatkina e Vasilyov. Mesmo assim – garantem – o reconhecimento do público é uma recompensa pela qual vale a pena lutar.
História contada com passos, “Dom Quixote” possui três atos, com seis cenas, prólogo e epílogo. O libreto e a produção são de N. Kasatkina e V. Vasilyov, assim como a coreografia, que eles dividem com o inesquecível Marius Petipa, criador da maioria dos grandes clássicos. Os cenários são de L. Solodovnikov e E. Dvorkina.
A adaptação mais famosa e duradoura da obra de Miguel de Cervantes para o balé aconteceu em 1869, para o Bolshoi. Mesmo tendo sofrido críticas por não conter a profundidade da influência espanhola, a música de León Minkus foi fundamental para o sucesso e a popularização da empreitada, por misturar momentos apoteóticos e sutis.

por Raphaela Ramos
SÃO PAULO (SP) – 20 DE NOVEMBRO, 21H
- Espetáculo: “Bela Adormecida”
- P. I. TCHAIKOVSKY (3 atos: 1º 57 min; 2º e 3º juntos – 1h10m)
- Duração: 127’
SÃO PAULO (SP) – 21 DE NOVEMBRO, 21H
- Espetáculo: “A Bela Adormecida”
- P. I. TCHAIKOVSKY (3 atos: 1º 57 min; 2º e 3º juntos – 1h10m)
- Duração: 127’
SÃO PAULO (SP) – 22 DE NOVEMBRO, 20H
- Espetáculo: “Dom Quixote”
- L. MINKUS (3 atos: 1º 37min., 2º 40min., 3º 25min.)
- Duração: 102’
INFORMAÇÕES
- Local: Teatro Abril
- Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista
- Telefone para informações: (11) 2144-5444
- Site: http://www.teatroabril.com.br
- Capacidade: 1.530
- Acesso para deficientes, ar condicionado
PREÇOS DE INGRESSOS | NORMAL | ½ ENTRADA |
Ouro VIP | R$200,00 | R$100,00 |
Platéia A | R$170,00 | R$85,00 |
Camarote | R$160,00 | R$80,00 |
Platéia B | R$140,00 | R$70,00 |
Platéia A Rosa | R$120,00 | R$60,00 |
Platéia B Rosa | R$100,00 | R$50,00 |
- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário. Venda limitada na forma da Lei nº 11.355/93.
Comentários
Meu, seu blog ta nos meus favoritos, mas vc sabe como sou virtualmente... sempre "invisivel", vejo a previsão do tempo, horoscopo e bora pra correria! hehehe!
Aí recebo seu email... noooossa! não parei de ler! Uma delicia , Aninha!
Amanhã, "is we!"
Safadas e La belle!
Vamo arrasá, vai? he!
Beijocas
Beijos
(carol, do meia ponta)